segunda-feira, 14 de março de 2011

Você tem português fluente?




Conrado Adolpho

“Tem inglês fluente?” Você provavelmente já escutou essa pergunta em inúmeras entrevistas, sempre disputadíssimas, ao concorrer a uma vaga para um emprego. Mas as coisas estão mudando. Em pouco tempo, a pergunta que você ouvirá será: “Tem português fluente?”. Pareceria normal se a questão estivesse sendo feita em alguma loja de produtos brasileiros em Miami. Entretanto, o que surpreende é um número cada vez maior de empresas procurando por profissionais que se destaquem não só pelo domínio de uma outra língua, mas também pela fluência da nossa própria. O conceito lógico de que, na sua língua nativa, cada um se expressa como pode e de que todos se entendem muito bem, nos parece perfeitamente razoável. Durante muito tempo, as empresas o consideraram como axiomático. O mercado, porém, sempre atento a qualquer indício de mudança, começa a relacionar quedas constantes de lucratividade com mensagens truncadas entre funcionários e com e-mails que massacram o bom português e que circulam livremente pela Internet, “democratizando” de modo homicida a imagem da empresa e de seu autor.
Segundo Laila Vanetti, mestre em Lingüística pela Unicamp e diretora da Scritta – Cursos e Consultoria em Linguagem Escrita –, a habilidade que uma pessoa demonstra com relação à língua determina a eficiência da comunicação. “Em uma entrevista de seleção ou de promoção, quanto mais o candidato compreender os processos de formação do texto mais ele estruturará seu pensamento para escrever e falar corretamente e, de maneira concisa e clara, transmitirá uma imagem de seriedade e de competência para o entrevistador”, afirma.
A afirmação de Laila com relação à Língua Portuguesa encontra sua confirmação em qualquer um que precise ministrar uma apresentação para os seus superiores ou clientes. As palavras não saem, a informação passada fica incompleta, o assunto não é desenvolvido com a destreza e a clareza que deveria e, por fim, o nervosismo toma conta da situação. O caso se torna ainda mais grave quando a platéia não conhece as competências do profissional que dirige a apresentação, que é imediatamente tomado por um embuste, por mais que domine tecnicamente o assunto apresentado. O resultado pode ser desastroso para a carreira do apresentador e para a empresa em que ele trabalha ou que representa. Essa situação é cada dia mais comum no mercado corporativo e, por conta disso, as empresas esperam dos seus funcionários, em todos os escalões, uma boa comunicação. O número de palestras e apresentações vem se multiplicando a cada dia. Para agravar esse quadro, se um executivo antes pedia para que sua secretária redigisse uma pauta de reunião ou um memorando para um cliente, agora ele mesmo deve arregaçar as mangas e encarar a tarefa mais simples de escrever um e-mail que, facilmente, pode se tornar bem complexa e ter algumas conseqüências nada desejáveis. Com o foco no problema da comunicação empresarial, várias instituições têm mudado os seus processos de seleção, contratação e promoção de funcionários.
A Língua Portuguesa começa a tomar uma posição de destaque em entrevistas e reuniões, tornando-se decisiva na contratação. O que antes era considerado uma exceção em processos de seleção, hoje se torna normal e essencial: a análise da linha de raciocínio do candidato a partir de uma redação ou de uma simples conversa. “A linguagem utilizada por uma pessoa é a expressão de como ela organiza seus pensamentos. Se você se comunica mal, é porque não estrutura adequadamente suas idéias. Se sua comunicação é truncada, incompleta e ambígua, não espere que o gerente de RH da empresa na qual você almeja trabalhar vá lhe dar muito crédito”, declara Laila. “Já escutei diversos diretores e gerentes de recursos humanos dizerem que descartaram funcionários que não sabiam falar ou escrever corretamente”, reafirma.
Uma só conclusão pode ser tirada: a competência da comunicação está se tornando um fator eliminatório no mercado de trabalho e uma arma poderosa para quem a domina. Portanto, na sua próxima entrevista, fique atento ao seu português. Ele pode ser a diferença entre estar ou não empregado.

Agora eu lhe pergunto: você tem português fluente?


*Conrado Adolpho é empresário, consultor e palestrante. É diretor da Publiweb Marketing e Consultoria Digital.

segunda-feira, 7 de março de 2011

CULTIVE O BOM HUMOR E VIVA MELHOR.



"O homem vê o mundo pelo seu estado de espírito: se está bem, o mundo é lindo; se está mal, todos são inimigos."

Hoje acorde para vencer. Não deixe que nada afete o seu estado de espírito. Deixe-se envolver, quer cantando ou ouvindo. Comece a sorrir mais cedo.

Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça ao Pai Celestial, pela oportunidade de acordar mais um dia.

O bom humor é contagiante, espalhe-o. Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, para aqueles que encontrar. Não se lamente. Ajude as outras pessoas a perceber o que há de bom dentro de si.

Não viva emoções mornas e vazias. Cultive seu interior e extraia o máximo das pequenas coisas. Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas.

Repense seu valor e dê a si mesmo a chance de crescer e ser feliz. Tudo o que merece ser feito, merece ser bem feito. Torne suas obrigações atraentes e tenha garra e determinação para cumprí-las.

Mude, opine e ame o que você faz. Não trabalhe só por dinheiro e sim, pela satisfação da missão cumprida. Lembre-se de que nem todos têm a mesma oportunidade.

Pense no melhor, trabalhe pelo melhor e espere pelo melhor. Transforme seus momentos difíceis em oportunidades. Seja criativo buscando alternativas e apresentando soluções, ao invés de problemas.

Veja o lado positivo das coisas e assim você tornará seu otimismo uma realidade. Não inveje, admire! Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio. Idealize um modelo de competência e faça sua auto-avaliação para saber o que está lhe faltando para chegar lá. Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu talento. Só assim não terá tempo para criticar os outros. Não acumule fracassos e sim, experiências.

Tire proveito de seus problemas e não se deixe abater por eles. Tenha fé e energia. Acredite, você pode tudo o que quiser. Perdoe. Seja grande para os aborrecimentos e pobre para a raiva.

Forte para vencer o medo e feliz para permitir a presença de momentos felizes. Não viva só para o seu trabalho. Tenha outras atividades paralelas como: esportes, leitura e cultivar amigos. O trabalho é uma das contribuições que damos para a vida, mas não se deve jogar nele todas nossas expectativas de realizações. Finalmente, ria das coisas à sua volta.

Ria de seus problemas, de seus erros, enfim, ria da vida. A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir de si próprio.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A MUDANÇA É UMA CONSTANTE NA VIDA!



Recebi de um primo por email as imagens de um jovem que se joga de uma ponte num rio para salvar um frágil cão da raça poodle que fatalmente seria tragado e sucumbiria pela força das correntezas , mas pela atitude do corajoso rapaz conseguir salvá-lo e entregar a sua sexagenária dona.

As imagens me fizeram refletir sobre o título do assunto:



Uns primam pelas ATITUDES, outros apenas fotografam...

Sabemos que vivemos em um mundo de causas e efeitos. Algumas coisas acontecem. Outras fazemos com que aconteçam. Como resultado destes acontecimentos, outras coisas são ainda afetadas. A vida é uma série de eventos interligados.

O comportamento do ser humano refere-se ao conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações recebidas do ambiente através do qual o indivíduo integra suas tendências. Ou seja, designa a mudança, o movimento ou reação de qualquer entidade ou sistema em relação a seu ambiente ou situação.

Por Atitude compreende-se uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante.

Atitude é um conceito amplo que designa a orientação do nosso pensamento, das nossas disposições profundas e do nosso estado de espírito diante de determinado objeto (situação, idéia, pessoa); ou seja, atitude é uma disposição interna que orienta a nossa conduta diante dos fatos e acontecimentos da vida, sejam eles reais (concretos) ou simbólicos.

Atitude é uma intenção de se comportar de certa maneira, a intenção pode ou não ser consumada, dependendo da situação ou das circunstâncias. Mudanças nas “atitudes” de uma pessoa podem demorar muito para causar mudanças de “comportamento” que, em alguns casos, podem nem chegar a ocorrer.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. É algo interno, que deve correr de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, necessariamente deve estar presente o sentimento, como elo de ligação. Ou você sente, ou você não muda...

Se você sente..., experimente trocar o seu estado de vibração: Mude agora!