Certa vez, dois eruditos estavam sentados discutindo vários temas profundos da existência humana. O anfitrião que os recepcionava trouxe uma xícara de chá a cada um. Em seguida, voltou com um prato contendo dois deliciosos biscoitos, um para cada visitante.
Um dos biscoitos era maior que o outro, e o menor deles estava um tanto esmigalhado. Cada um dos mestres olhou para o prato e constatou a desigualdade. As regras da etiqueta exigem que a pessoa que se serve primeiro, como prova de finesse, deve pegar o menor, demonstrando assim consideração e estima pelo amigo. Não somente isso, como também era costume que o erudito mais notável se servisse em primeiro lugar. No entanto, não seria de bom tom declarar-se um erudito mais importante, pois isso trairia a fachada de humildade que cada sábio mantém sobre si mesmo.
Cada um deles queria o biscoito maior, e, portanto nenhum ousava servir-se primeiro. Ambos esperaram pacientemente que o outro pegasse o biscoito, porém nenhum esticou a mão para apanhá-lo.
"Mestre, por gentileza, o senhor é um renomado erudito, queira servir-se primeiro."
"Não, meu caro, sou como o pó de suas botas. Deve servir-se antes de mim."
E assim foi, cada qual tentando convencer o outro a servir-se em primeiro lugar. Sentaram-se então em silêncio por alguns instantes. Finalmente, um dos sábios esticou a mão e agarrou o biscoito grande.
Enquanto o levava até a boca, o outro exclamou: "Não acredito que o senhor cometeu ato tão inconveniente! O senhor, um verdadeiro sábio, de família tão distinta, como pôde comportar-se de maneira degradante, pegando o biscoito maior?!?"
"Ora, caro amigo, o que teria feito em meu lugar?"
"Se eu tivesse me servido primeiro, obviamente teria pegado o biscoito menor" - explicou o amigo.
"Ora" retorquiu o primeiro - "neste caso, do que reclama? Não ficou com o biscoito menor?"
Será a habilidade intelectual a base da ação correta? E quanto àqueles que não foram abençoados com uma 'mente rápida'? As pessoas mais 'lentas' estão fadadas a ser os 'perversos'? Obviamente, Deus criou os homens com capacidades intelectuais variadas. Ele espera que nós, não importa se intelectualmente aguçados ou vagarosos, nos comportemos de maneira íntegra. Nossa tarefa é não sermos levados por pessoas habilidosas que tentam nos fazer acreditar que suas ações são corretas. Cabe às pessoas realmente inteligentes não se deixarem convencer por sua própria engenhosidade de que estão sempre certas.
Um dos biscoitos era maior que o outro, e o menor deles estava um tanto esmigalhado. Cada um dos mestres olhou para o prato e constatou a desigualdade. As regras da etiqueta exigem que a pessoa que se serve primeiro, como prova de finesse, deve pegar o menor, demonstrando assim consideração e estima pelo amigo. Não somente isso, como também era costume que o erudito mais notável se servisse em primeiro lugar. No entanto, não seria de bom tom declarar-se um erudito mais importante, pois isso trairia a fachada de humildade que cada sábio mantém sobre si mesmo.
Cada um deles queria o biscoito maior, e, portanto nenhum ousava servir-se primeiro. Ambos esperaram pacientemente que o outro pegasse o biscoito, porém nenhum esticou a mão para apanhá-lo.
"Mestre, por gentileza, o senhor é um renomado erudito, queira servir-se primeiro."
"Não, meu caro, sou como o pó de suas botas. Deve servir-se antes de mim."
E assim foi, cada qual tentando convencer o outro a servir-se em primeiro lugar. Sentaram-se então em silêncio por alguns instantes. Finalmente, um dos sábios esticou a mão e agarrou o biscoito grande.
Enquanto o levava até a boca, o outro exclamou: "Não acredito que o senhor cometeu ato tão inconveniente! O senhor, um verdadeiro sábio, de família tão distinta, como pôde comportar-se de maneira degradante, pegando o biscoito maior?!?"
"Ora, caro amigo, o que teria feito em meu lugar?"
"Se eu tivesse me servido primeiro, obviamente teria pegado o biscoito menor" - explicou o amigo.
"Ora" retorquiu o primeiro - "neste caso, do que reclama? Não ficou com o biscoito menor?"
Será a habilidade intelectual a base da ação correta? E quanto àqueles que não foram abençoados com uma 'mente rápida'? As pessoas mais 'lentas' estão fadadas a ser os 'perversos'? Obviamente, Deus criou os homens com capacidades intelectuais variadas. Ele espera que nós, não importa se intelectualmente aguçados ou vagarosos, nos comportemos de maneira íntegra. Nossa tarefa é não sermos levados por pessoas habilidosas que tentam nos fazer acreditar que suas ações são corretas. Cabe às pessoas realmente inteligentes não se deixarem convencer por sua própria engenhosidade de que estão sempre certas.
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