quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Olho vivo, espírito vivo




Nas tropas americanas, recrutam-se mais facilmente os amadores de jogos de vídeo. A boa percepção visual e a rapidez de reflexos fazem deles uns recrutas excelentes.

A prática dos jogos vídeo é, sem dúvida, uma das melhores maneiras de desenvolver a sincronização olho/braço.

Um estudo recente demonstrou uma vez mais que existe uma relação estreita entre a rapidez da percepção visual e o rendimento intelectual.

Quando deste estudo mediu-se a rapidez de percepção de diferentes estudantes. Submeteram, em seguida, esses estudantes a testes de avaliação da capacidade intelectual.

Os resultados obtidos demonstraram então existir uma relação estreita entre o olho e o cérebro. Os indivíduos que tinham uma boa percepção visual demonstraram um melhor coeficiente intelectual nos testes.

É agora a vez de descobrir como é possível apurar os diferentes sentidos, de modo a aumentar a precisão da memória e a sua rapidez de espírito.

A acuidade dos sentidos – ou seja, o seu poder de observação – desempenha, com efeito, um papel determinante sobre as suas aptidões cerebrais.

A linguagem popular reflete bem esta realidade.

No século XVII, para designar um indivíduo que olhava bem pelos seus interesses, dizia-se que ele tinha "um bom pé, um bom olho". E não se diz, na linguagem corrente, "ter faro" para os negócios ou ainda "ver claro" um assunto?

Fonte: Treinar os sentidos e o cérebro, Robert Dehin

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