Embora a grande maioria dos estados apoiarem a Democracia em princípio, na prática seja totalmente diferente – cite-se a República Democrática Popular da Coréia que é na sua essência uma ditatura comunista.
Através do voto a Democracia é exercida plenamente onde no Brasil este é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, e opcional para cidadãos de 16, 17 ou acima de 70 anos. Muitos criticam esta obrigatoriedade por entenderem que facilitam a corrupão por políticos que detém maior poder financeiro e utilizam o marketing para cooptá-los.Entendem que o voto é um direito e a obrigatoriedade é uma distorção.
Críticos dessa lei argumentam que ela facilita a criação de currais eleitorais, onde eleitores de baixo nível educacional e social são facilmente corrompidos por políticos de maior poder financeiro, que usam técnicas de marketing (quando não dinheiro vivo ou favores directos) para cooptá-los. Ainda de acordo com os críticos, o voto obrigatório é uma distorção: o voto é um direito, e a população não pode ser coagida a exercê-lo.
No último dia 01 de setembro de 2008 a ONU celebrou pela primeira vez o Dia Internacional da Democracia, com um apelo para defender um "valor universal" sem o qual não se podem atingir com plenitude as metas às quais toda a sociedade aspira.
O Dia Internacional da Democracia foi criado em novembro do ano passado pela Assembléia Geral da ONU para promover "um valor universal baseado na livre expressão dos cidadãos para determinar por si mesmos seu sistema político, econômico, social e cultural".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou em um discurso em uma reunião da Assembléia Geral das Nações Unidas que a democracia continua sendo uma das missões principais da organização, onde disse :"A experiência nos demonstrou várias vezes que a democracia é um elemento essencial para alcançar as metas fundamentais da paz, os direitos humanos e o desenvolviment”.
Ele destacou que há uma "tendência em algumas partes do mundo a questionar o valor da democracia", que existe a percepção de "que não conseguiu melhorar a vida dos povos" e que promover esse valor é interpretado por alguns como "uma intervenção estrangeira". O sul-coreano advogou responder a essas dúvidas lembrando que as democracias consolidadas não enfrentam umas às outras em guerras. Além disso, as sociedades democráticas são as que melhor garantem os direitos básicos e que é muito mais provável conseguir desenvolvimento se "os cidadãos têm uma voz genuína em como se governa".
Hoje vivemos a festa da eleição – versão 2º turno, onde com segurança podemos afirmar que o povo brasileiro amadureceu com relação ao exercício de votar, muito embora que a Democracia não só é votar... mas o Brasil dá uma lição para o mundo, onde milhões comparecem às urnas mostrando que conquistamos a democracia política... entretanto existe uma realidade distante e longínqua para a democracia social, econômica e educacional.