O Brasil possui um dos custos de transportes mais elevados do mundo – se comparado ao EUA, Canadá, China e União Soviética, onde o cliente desembolsa de 1,6 a 2,2 vezes mais que os daqueles países.
A matriz de transporte de cargas no Brasil é o indicador seguro de que a política de transporte é responsável por este quadro:
. 62% das cargas de transportadas por meio de rodovias;
. 21 % por meio de aquavias;
. 12 % por ferrovias.
Nos países desenvolvidos a situação é diferente: 40 % trafegam por ferrovias, 30 % por rodovias, 14 % por aquavias e 16 % pro outros meios de transportes.
Chegamos a conclusão de quanto mais desenvolvido o país, o modal de transporte mais utilizado é transporte ferroviário. O trem está integrado na paisagem e vida do provo – cita-se a União Soviética, cujas mercadorias são movimentadas sobre trilhos e 50 % dos passageiros em viagem interurbanas e de pequenos percursos e emprega mais de 2 milhões de pessoas ligadas diretamente ao transporte.
Outro ponto importante é o “freigth of all kinds”, carga de todo tipos, que aumenta a produtividade e os índices técnicos. No panorama atual das malhas ferroviárias encontramos tráfego de transporte de veículos em vagões plataforma (prancha) ou vagões-cegonhas e serviço ampliado de porta a porta.
O Brasil precisa urgentemente elaborar um Programa Ferroviário fundamentado na construção de novas ferrovias e terminando as obras iniciadas, remodelando linhas existentes com a participação da iniciativa privada e realizar o desenvolvimento de uma tecnologia nacional, a exemplo do que se tem conseguido com a indústria naval.
O sistema rodoviário não deve relegado, sendo tratado de forma a restaurar as condições de segurança e tráfego nas estradas.
A visão de comercialização no transporte de cargas através dos trilhos no Brasil, nos dá a fotografia de um gigante imponente, que representa um novo horizonte para um povo carente de mudanças e em constante luta pela sobrevivência.
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