São 8 países diferentes (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste) que falam o Português e forma a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde das 230 milhões de pessoas que falam este idioma, 190 milhões são brasileiros.
A ONU adota atualmente 6 idiomas oficiais (o árabe, o espanhol, o francês, o inglês, o mandarim e o russo) não incluindo o Português, pelo fato da existência de duas escritas oficiais: o Português falado no Brasil e outro de Portugal.
A solução encontrada para unificar o idioma foi realizar uma reforma ortográfica que padronizaria a escrita em todos os países da CPLP. Em 1990 foi firmado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, como é chamada oficialmente a reforma ortográfica, cuja idéia inicial, presente no artigo, era que até 1º de janeiro de 1994 as novas normas já estivessem em vigor. No entanto, somente Portugal, Brasil e Cabo Verde haviam ratificado o acordo até esta data.
Entretanto, no dia 16 de maio de 2008, após 18 anos de seu lançamento, o parlamento português aprovou os termos da reforma e optou pelo prazo de seis anos para a implantação das mudanças, enquanto o Brasil adotará as mesmas até 2010.
O acordo ortográfico foi aprovado pelo Congresso brasileiro, publicado no Diário Oficial e assinado pelo Presidente Lula, devendo entrar em vigor no ano letivo de 2009. Segundo a determinação do Ministério da Educação (MEC) que será apreciada pelo Presidente, os livros didáticos distribuídos no próximo ano já devem incluir as novas regras. Os editores de livros, porém, só passam a ser obrigados a segui-las a partir de 2010.
As mudanças serão apenas na ortografia, permanecem as pronúncias típicas de cada país.
Confira o mudou:
Trema: o acento será totalmente eliminado. Assim, ‘freqüente’ passa a ser ‘frequente’.
Acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos 'ei' paroxítonos. Dessa maneira, 'idéia' vira 'ideia'.
Acento circunflexo: quando dois 'os' ficam juntos também some. Logo, 'vôo' vira 'voo'.
Cai o acento diferencial: o acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba. Conseqüentemente, 'pára' do verbo parar vai ficar apenas 'para'.
Hífens: sai a maioria dos hífens em palavras compostas. Assim, pára-quedas vira paraquedas. Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra começa com h, como pré-história. Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a primeira letra da palavra são as mesmas, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas.
Inclusão de letras: as letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter as grafias de palavras estrangeiras.
Fim das letras mudas: Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como 'facto' para falar 'fato'. Elas sumirão.
Dupla acentuação: foi mantida a diferença de acentuação entre o português brasileiros e o lusitano. É comum quando se fala do acento circunflexo e agudo: assim, nós escrevemos 'econômico' e eles, 'económico'.
A solução encontrada para unificar o idioma foi realizar uma reforma ortográfica que padronizaria a escrita em todos os países da CPLP. Em 1990 foi firmado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, como é chamada oficialmente a reforma ortográfica, cuja idéia inicial, presente no artigo, era que até 1º de janeiro de 1994 as novas normas já estivessem em vigor. No entanto, somente Portugal, Brasil e Cabo Verde haviam ratificado o acordo até esta data.
Entretanto, no dia 16 de maio de 2008, após 18 anos de seu lançamento, o parlamento português aprovou os termos da reforma e optou pelo prazo de seis anos para a implantação das mudanças, enquanto o Brasil adotará as mesmas até 2010.
O acordo ortográfico foi aprovado pelo Congresso brasileiro, publicado no Diário Oficial e assinado pelo Presidente Lula, devendo entrar em vigor no ano letivo de 2009. Segundo a determinação do Ministério da Educação (MEC) que será apreciada pelo Presidente, os livros didáticos distribuídos no próximo ano já devem incluir as novas regras. Os editores de livros, porém, só passam a ser obrigados a segui-las a partir de 2010.
As mudanças serão apenas na ortografia, permanecem as pronúncias típicas de cada país.
Confira o mudou:
Trema: o acento será totalmente eliminado. Assim, ‘freqüente’ passa a ser ‘frequente’.
Acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos 'ei' paroxítonos. Dessa maneira, 'idéia' vira 'ideia'.
Acento circunflexo: quando dois 'os' ficam juntos também some. Logo, 'vôo' vira 'voo'.
Cai o acento diferencial: o acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba. Conseqüentemente, 'pára' do verbo parar vai ficar apenas 'para'.
Hífens: sai a maioria dos hífens em palavras compostas. Assim, pára-quedas vira paraquedas. Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra começa com h, como pré-história. Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a primeira letra da palavra são as mesmas, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas.
Inclusão de letras: as letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter as grafias de palavras estrangeiras.
Fim das letras mudas: Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como 'facto' para falar 'fato'. Elas sumirão.
Dupla acentuação: foi mantida a diferença de acentuação entre o português brasileiros e o lusitano. É comum quando se fala do acento circunflexo e agudo: assim, nós escrevemos 'econômico' e eles, 'económico'.
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